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Professor à CNN: Saída dos EUA da OMS é “duro golpe” no multilateralismo 

Professor de Relações Internacionais analisa impacto da decisão dos Estados Unidos de deixar a Organização Mundial da Saúde e possíveis consequências globais
Este conteúdo foi originalmente publicado em Professor à CNN: Saída dos EUA da OMS é “duro golpe” no multilateralismo no site CNN Brasil.  Internacional, -transcricao-de-videos-, Donald Trump, Estados Unidos, internacional, OMS (Organização Mundial da Saúde) CNN Brasil

O anúncio da saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), feito na última segunda-feira (20), representa um “duro golpe” no multilateralismo, segundo o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador de Harvard, Vitelio Brustolin.

Em entrevista ao CNN 360º desta terça-feira (21), Brustolin destacou a importância histórica da OMS e o papel fundamental dos Estados Unidos na organização.

“Hoje a Organização Mundial da Saúde tem mais membros do que a própria ONU. Tem países que fazem parte da OMS como observadores, é quase uma unanimidade a atuação dela”, explicou o especialista.

Impacto histórico e possíveis consequências

O professor ressaltou que esta seria a primeira vez na história que os Estados Unidos deixariam a organização, da qual são um dos países fundadores.

“A ONU é de 1945, a Organização Mundial da Saúde foi criada três anos depois, os Estados Unidos são um dos países fundadores, nunca aconteceu na história dos Estados Unidos terem saído dessa organização”, afirmou Brustolin.

A decisão de Donald Trump pode inspirar outros líderes a seguirem o mesmo caminho, alerta o especialista. “Se realmente os Estados Unidos saírem, porque isso ainda vai ser negociado ao longo desse ano todo, vai haver pressão dentro do Congresso para ele mudar essa decisão. Mas existe uma influência do Trump em outros políticos, especialmente dentro da União Europeia, mas também na América do Sul, e ele pode, se ele sair de fato, levar outros líderes juntos”, ponderou.

Negociações e pressões internas

Brustolin destacou que a saída dos EUA da OMS ainda não é definitiva e que haverá negociações ao longo do ano. Existe a possibilidade de pressão interna no Congresso americano para reverter essa decisão, o que poderia mudar o cenário atual.

O professor concluiu alertando que, caso a saída se concretize e gere um efeito em cadeia, isso representaria um golpe significativo não apenas para a OMS, mas para todo o sistema internacional de organizações estabelecido após a Segunda Guerra Mundial.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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