Operações foram impactadas pela abertura das comportas de barragem por conta do volume de chuvas na região
Este conteúdo foi originalmente publicado em Marinha estende buscas por vítimas da queda de ponte; 3 pessoas seguem desaparecidas no site CNN Brasil. São Paulo, -agencia-cnn-, Maranhão, Tocantins CNN Brasil
A Marinha do Brasil informou nesta quinta-feira (9) que decidiu estender as buscas de vítimas da queda da ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados de Tocantins e Maranhão.
Até o momento, 14 corpos foram resgatados e três pessoas ainda não foram localizadas. Serão realizados novos mergulhos nesta quinta em locais mais distantes da ponte, no sentido da correnteza do rio.
A Marinha chegou a divulgar que a força-tarefa poderia ser encerrada na terça-feira (7). Por conta do aumento do nível do reservatório e das chuvas na região, a Usina Hidrelétrica de Estreito precisou abrir as comportas da barragem.
Na quarta-feira (8), a base dos mergulhadores precisou ser deslocada para “uma área mais elevada em relação à sua posição original, uma vez que o local em que aquela se encontrava corria risco de alagamento”, afirmou a Marinha, em nota.
A decisão de estender as operações foi tomada após a administração da usina comunicar que poderia conter a vazão por mais alguns dias. A situação deverá ser reavaliada periodicamente.
Queda da ponte
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava a cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, e a cidade de Estreito, no Maranhão, caiu no dia 22 de dezembro de 2024.
As operações de busca da Marinha contam com embarcações, drones subaquáticos e aéreos, além do trabalho de uma equipe de 64 mergulhadores especializados, composta por militares da Marinha do Brasil e Corpos de Bombeiros de diversos estados.
Três caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo, também caíram no rio.
O Ministério do Meio Ambiente afirmou que amostras coletadas no rio Tocantins, entre 24 e 29 de dezembro de 2024, não apontaram indícios de contaminação pelos agrotóxicos.
Órgãos alertam que ainda há risco de contaminação caso os recipientes que envolvem o material químico transportado, que foi depositado no rio, se rompa.
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