Governador de São Paulo chamou o caso de “ataque terrível”; crime ocorreu na sexta-feira (10) em Tremembé
Este conteúdo foi originalmente publicado em Tarcísio promete “todo esforço” na investigação sobre ataque a assentamento do MST no site CNN Brasil. São Paulo, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Polícia, São Paulo (geral), Tarcísio de Freitas CNN Brasil
Em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (13), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prometeu “esforço” na investigação sobre o ataque contra um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocorrido no último fim de semana no interior de São Paulo.
“Vamos fazer todo o esforço para elucidar esse caso e apresentar à Justiça os responsáveis por esse ato terrível”, afirmou o governador.
Segundo Tarcísio, a Polícia Civil iniciou uma operação “imediatamente” após o ataque. “Foi possível chegar a um dos atiradores do atentado, que é o Nero. Esse elemento já foi preso”, acrescentou.
Tarcísio se referiu a Antonio Martins dos Santos Filho, conhecido como Nero do Piseiro, que foi preso no último sábado (11). Ele já tinha passagem por porte ilegal de arma de fogo e, segundo a polícia, confessou o crime. Nero foi reconhecido pelas vítimas e é apontado como responsável intelectual do ataque.
“O outro atirador já foi identificado. A gente tem feito buscas [por ele]. Esses dois estão com mandado de prisão expedido e, de certa forma, vão ajudar a buscar os outros que participaram”, complementou.
No domingo (12), a Justiça decretou a prisão temporária de mais um suspeito de envolvimento do ataque a um assentamento do MST. Ítalo Rodrigues da Silva foi identificado como o segundo suspeito do crime, após a delação de Antonio Martins, o primeiro a ter a prisão decretada.
Relembre
O ataque ao assentamento do MST ocorreu na noite de sexta-feira (10) em Tremembé, a cerca de 155 quilômetro da capital paulista. Ao menos duas pessoas morreram e seis ficaram feridas.
Segundo o MST, dez criminosos entraram no assentamento Olga Benário com cinco carros e duas motos, atirando contra os assentados.
Gleison Barbosa, de 28 anos, e Valdir Nascimento, de 52, não resistiram aos disparos e morreram.
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